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domingo, 16 de novembro de 2014

Resenha do filme O Jardineiro fiel, de Fernando Meirelles

Durante um congresso, Justin Quayle (Ralph Fiennes) conhece Tessa (Rachel Weisz), uma ativista de causas humanitárias, sendo questionado por ela. O diplomata britânico que tem como hobby os jardins, logo se apaixona pela moça. Eles se casam e ela engravida.
Na África, país para onde se mudam, Tessa passa a trabalhar ao lado do médico Arnold Bluhm (Hubert Koundé). Observando a situação por onde passam atentendo a população do Quênia, a ativista começa sua investigação sobre as indústrias farmacêuticas atuantes no território. O fato é que muitas pessoas haviam morrido sem causa revelada após ingerirem certos medicamentos. A conclusão de Tessa é que a empresa farmacêutica (KDH – suíca-canadense), mascarada pelo nome de Three Bees ou Hippo, responsável pela fabricação do remédio, especificamente o Dypraxa, tem usado a população para fazer testes sem o conhecimento destes. Como a África é um país com assombrosos números de casos de AIDS, os testes primeiramente eram para o HIV. Um segundo teste era feito sem o indivíduo saber para a tuberculose. Se fosse constatado caso de tuberculose o Dypraxa seria usado. Porém, somente aqueles que aceitassem seguir com o tratamento receberiam o tratamento médico.
Tessa compila suas investigações em um dossiê que tem a finalidade de levar a Organização das Nações Unidas o conhecimento dessas práticas. Ela é assassinada.
Após saber da morte da esposa, Justin resolve descobrir o que resultou em seu assassinato.
Com as informações que precisa ele conclui o relatório que Tessa deixou inconcluso e, através de um amigo, consegue leva-lo até às autoridades.
Justin acaba assassinado provavelmente pelos mesmos responsáveis pela morte de Tessa em um lugar desértico.
Com toda a corrupção do governo local apoiando o governo inglês, por meio das indústrias farmacêuticas, achavam um fim lucrativo nos seus testes na população queniana já que esta vivia na miséria, era negra e estaria condenada a morte. Como não possuía uma fórmula certa, o Dypraxa podia tanto curar como promover a morte fácil.

A neutralidade das ONU em relação a estas desumanidades acometidas por governos de países ditos desenvolvidos evidencia a ironia que leva como nome sua sigla. Fazer vistas grossas aos problemas mais profundos e que envolvem os grandes magnatas cosmopolitas do mundo capitalista leva a conclusões de que tudo não passa de um jogo de interesses. Os mais pobres morrem para os mais ricos gozarem de sua qualidade de vida. Da forma mais sensata, eu, você, nós e a grande maioria da população alienada principalmente pela mídia não vê o que vem por debaixo dos lençois. São filmes como este que nós fazem refletir o verdadeiro significado de união e cooperação, “ajuda humanitária”.

domingo, 6 de julho de 2014

Voltando pra vida blogueira, talvez?


     Fazia um tempo na verdade bem grande que eu não visitava meu blogue e também não postava nada. Aliás, às vezes a nossa criatividade nos deixa numa forca sem soluções, não é mesmo? 
    Estava ajeitando alguns trabalhos e vendo algumas coisa do ano passado quando encontrei textos que escrevi para duas disciplinas: geografia e biologia. Eles são bem simples. Vou postar pra dar uma refrescada nessa página inicial e não deixar o blogue mofar. Quem tiver alguma sugestão, por favor comente. Espero escrever bastante coisa ainda pra poder comparar com estes dois e alguns mais antigos assim como faço com as minhas poesias. 


 Somos Extraterrestres no próprio planeta
      Em razão dos altos preços dos domicílios do mercado imobiliário em regiões de aglomeração urbana, uma sofisticada gama de imóveis feitos propriamente sobre medida trazem a iniciativa de otimizar pequenos espaços. Cidades como Londres e Nova Iorque já adotam ideais como essa, de uma arquitetura organizada e consciente. É um conceito inovador e sustentável que evita que áreas ainda isoladas e protegidas sejam devastadas na natureza. Infelizmente é um fenômeno restrito e recentemente novo.
      A partir do momento em que são quebrados os limites que separam o ambiente humanizado da natureza primitiva geram-se diversos tipos de paisagens, as quais sofrem influência da inter-relação das partes constituintes de um mesmo processo histórico mundial.
   A expansão de cidades para áreas não preservadas, a chegada do homem em novos territórios, a imigração da área rural para os centros urbanos propicia o choque de ambientes que eram selvagens e tinham ecologia própria com o avanço humano.
     O surto do vírus Nipah, no Sudeste Asiático, o aumento na incidência da Malária em regiões amazônicas são consequências disso. Doenças infecciosas emergem das selvas para causar epidemias nas áreas urbanas. Uma possível solução seria a criação de áreas livres de interferência humana e novos meios para uma agricultura sustentável que não prejudique o solo ou a saúde da população.
     Problemas futuros podem, sim, ser evitados, bastam estratégias sustentáveis como aquelas em grandes metrópoles e que saibamos respeitar as barreiras entre a civilização e os princípios do planeta, uma vez intocados.


       
       DST: uma opção?
    Somos hoje capazes de escolher novos parceiros sexuais, sendo de ambos os gêneros, de acordo com nossas crenças, tabus ou superstições. Tal liberdade pode ser prejudicial se não tomarmos as devidas precauções e cuidados no momento agá. Clamídia, herpes e o crescente número de casos de HIV na população adolescente vem crescendo.
    No passado, não existiam métodos para prevenção de doenças venéreas e quando existiam eram mal difundidos. Como é possível, então, que atualmente o número de casos registrados dessa doença sejam maiores de os que registrados anteriormente?
    A conceitualização de DST em nosso cotidianos é bem mais divulgada em escolas e dentro do núcleo familiar, os registros eram centralizados nas cidades e muitas das pessoas infectadas em regiões rurais vinham a falecer pela falta de informação a respeito.
   Em tempos modernos, além de prevenir doenças do sexo os métodos, em sua grande maioria, são eficazes também como anticoncepcionais.
   Uma vez que a existência de altas pesquisas nesse campo permitiu com que a medicina criasse um tratamento e prevenção de uma grande número de DST, seria descuido ou talvez influências até mesmo religiosas que uma massa tão grande quanto descuidada de jovens das mais diversas gerações contraíssem as temidas venéreas.




sábado, 25 de agosto de 2012

Clovô

  Fazia um lindo sol radioso naquela manhã de ma terça-feira que rasgou o céu no dia anterior apedrejando os desolados sem tetos de esperança humilde, um abrigo onde ausentar era que precisavam, mas o governo daquela época tão despreocupado com sua população, que protestava dia e noite percorrendo as ruas calçadas de Bartica na Guiana que faziam a prefeitura de pés a cabeça, enfurecendo os políticos isentos de suas fiéis posições na cidade.
  Acordara um pouco tarde para um dia letivo comum, assim como outros, causa do temporal que assolado a vizinhança, fazendo-nos esconder sob debaixo dos atapetados, aveludados em meu quarto onde dividia com meu irmão Robert. Éramos separados de alguns meses, as diferenças não eram grandes, tamanha necessária para trocarem nossos nomes e confundir-nos.
  Robert acordava dez minutos antes do que eu para fazer seus deveres, ajeitar seus livro e tomar café, porque sempre acabava se esquecendo de algo em casa quando não tropeçava nos degraus e caía escada abaixo como de costume atrapalhado e desengonçado, mas, sempre com seu sorriso no rosto o considerava uma pessoa feliz. Já eu, acordava com preguiça, sonambulando os corredores, embolando-se nos tapetes indo direto para o banheiro escovar-me, de vez enquanto rolava falta de atenção minha pegar a escova errada ou até um pente para se escovar; vestia o uniforme do colégio. A essa hora minha mãe já acordada gritando por causa dos tapetes no corredor do andar superior extraviados no chão, deixados chinelos no meio do caminho, que os faziam tropeçar também mal acordada, capaz até de que se levantasse com o travesseiros nos braços ainda, mas quem sou eu para julgar minha mãe ou qualquer outra pessoa vendo ser eu o adolescente mais preguiçoso da América.
  O nosso café da manhã acabava sendo torradas secas, um café super quente de queimar a garganta e uvas passas umedecidas, tudo feito pelo meu pai, a pessoa mais atenciosa daquele lugar, nunca se esquecia de algo do trabalho,seus afazeres sempre organizados em um planilha semanal junto dos problemas a serem resolvidos de seus casos como advogado, sempre o primeiro a se acordar e o cozinheiro da família já que minha mãe não podia chegar nem perto da cozinha por ser um desastre capaz de acabar com a casa inteira.
  Tínhamos um cachorro da raça Labrador de um pelo de um tom amarronzado que corria feito louco pela casa logo de manhã cedo fazendo acordar-nos puxando nossos lençóis e levando até a mesa  para o café matinal que eu mal conseguia comer por ele não se acomodar e ficar me cutucando na cadeira ou mordendo meu sapato tentando-o desamarra-lo, o que o deixava ainda mais animado , igual a um certo dia quando não deu tempo para tomar café com o restante da família por eu já estar atrasado a ponto de perder o ônibus à duas quadras daqui, Tod sentindo a falta de meu limpo e arrumado sapato acabou roendo um dos pés da cadeira que depois teve de ser trocada na loja.
  Naquele dia cindo de agosto de mil novecentos e setenta e dois, dia de exame de História no colégio Montreal, um lugar cheio de regras e de uma arquitetura de internato que assustava tanto os alunos quanto a mim. Ficava à uns três minutos da escola, uma praça, a praça do bairro, um ponto de referência para os jovens daquele tempo que procuravam se reunir com os amigos, jogar cartas, bater um papo, sacanear com os colegas, galantear as garotas, enfim, esse tipo de coisa que fazíamos quando fugíamos de algumas aulas chatas, como a de Educação Física, que o professor nos fazia correr ao redor do campo de futebol mais ou menos durante vinte minutos.
  A hora do intervalo parecia ser uma ótima hora para nós, Petrich, Huft e Baltern, assim como para as garotas da culinária, do clube de teatro, da academia de xadrez, para as viciadas em música e para o restante dos grupos que compunham a classe estudantil de Montreal, os alunos atestavam as aulas serem infernos caóticos e tediosos que para os professores eram passivas passagens leves de conhecimento e para outros um maravilhoso mundo de descobrimentos.
  Existiam algumas meninas, umas cinco, que eram sempre muito bem vistas por todos, que faziam reuniões particulares na casa de uma delas e eram sempre muito secretas. Certo dia fomos até uma dessas 'confraternizações' delas escondidos, mas para nossa infelicidade nada do que imaginávamos que acontecia, aconteceu. A verdade é que foi bem pior.
  Nesse mesmo dia, eu havia perdido o ônibus, pisado numa possa de barro, batido a cabeça no armário e ainda tive que ficar depois da aula. Bom, se você acha mesmo que eu fiquei lá está redondamente enganado,   logo após as aulas, liguei para o Petrich avisando para ele ir me encontrar em uma rua que fica à duas quadras dali, onde as meninas passam todos os dias para voltar para casa. Dez minutos se passaram, ele chegou e começamos a segui-las por um longo caminho, ouvimos tantas das suas besteiras, suas manias, mas nada de muito confidencial. A casa de uma delas era o triplo do tamanho da minha, branca com um quintal enorme cheio de árvores. O único jeito de entrarmos foi pelo quintal não tínhamos escolha, era isso ou ficar dependurado espiando tudo pelo muro. Elas estavam sozinhas em casa, entramos pelos fundos, passamos pela cozinha, pela sala de recepção, pela sala de jantar e subimos as escadas muito cuidadosamente, talvez nem tivessem percebido-nos  pela altura das gargalhadas que davam, mas uma coisa era certa, ambos pensando no que de pior poderia acontecer. Passamos por um corredor estreito e chegávamos cada vez mais ansiosos perto da porta do quarto dela que estava entreaberta. O susto mesmo foi quando surgiu um gato preto saindo de um quarto para ir em direção à nós , o gato começou a miar e a dona da casa , Cintia, veio busca-lo na porta que por sorte não nos viu atrás das cortinas onde tivemos que nos esconder, mas não é que aquele gato medonho pula dos braços dela e vem miando em direção à cortina?!

  Infelizmente, elas nos acharam e ficaram muito bravas mesmo, tentei nos explicar mas elas não paravam de estapear e xingar agente. Ela pediu que não contássemos para seus pais e fizeram prometer que aquilo não aconteceria novamente.
  Achei que a partir daquele instante e daquela situação elas poderiam ser mais amigáveis na escola, pois bem, pensei mal. Tudo voltou a sua rotina e esse é um dia louco de minha vida, Dilan.
  

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Texto:A opnião de um Apocalipse


     Toda a humanidade ao longo de sua existência, sempre se perguntou: Como será o nosso fim? Bem, todos eles não sabiam ao certo, e ainda não sabemos. Apesar de algumas teorias provarem evidências de um futuro aterrorizado, como o fim do mundo, isso nunca foi comprovado realmente, muito menos esclarecido se alguns povos o previram.
     Com isso toda a espécie humana tentou prever as consequências que provavelmente iriam acontecer em um futuro próximo, segundo teorias e evidências encontradas através do tempo, mas isso realmente nunca foi comprovado em tese.
     A ameaça mais provável virá do céu, se nós não acabarmos com o nosso próprio habitat antes disso, que foi criado perfeitamente para a nossa espécie, principalmente, e para todos os seres vivos existentes na face da Terra, junto com nossa presença.
    A verdadeira ameaça deverá cai do céu, na forma de um meteoro, um cometa, um corpo celeste. Outra forma de acabar com a vida na Terra, será o Sol, virando uma estrela gigante que engolirá os três planetas existentes mais próximos do Sol.
    Mas o real motivo dessa história é uma ficção de um povo desconhecido da nossa cultura, eles são uma subespécie de nós, coisas que hoje para nós, são algo de tecnológico, eles já haviam descoberto quando recém criávamos nossas primeiras ferramentas feitas de pedras, depois, de bronze e metal e em suas respectivas eras.

domingo, 24 de junho de 2012

Porque não lembramos do que sonhamos?



Isso acontece pois, a memória por ser uma função consciente não consegue armazenar o sono,
inconsciente.Só conseguimos nos lembrar se acordarmos 10 min. depois deste ter acabado, pois é o tempo em que a memória consegue se ativar ainda em estado de sonolência.
Nas diferentes fases de nosso sono, apenas em uma, chamada REM, que se inicia 90 min. depois de termos ido dormir é que conseguimos sonhar. Por existirem, em uma média de 4 a 6 fases REM, é mais provável que possamos nos lembrar apenas de nosso ultimo sonho.Portanto, a maioria das pessoas conseguem lembrar de seus sonhos até uns 2 ou 3 dias apos o ocorrido, depois disso, o cérebro dispensa as informações que não são necessárias para si, e logo evaporam.


Estágios do sono